Tríduo e Festa de Santo Antonio – 2012

Nos dias 14,15,16 e 17 de junho foi realizado o Tríduo e Festa em louvor a Santo Antônio, que contou com a participação assídua, por toda a comunidade.

No domingo pela manhã houve a benção e a distribuição dos pães, juntamente com o café da manhã comunitário.

As 10:30hs foi celebrada a Santa Missa festiva em louvor ao Santo e em seguida o leilão de prendas vivas, a tarde a procissão dos cavaleiros de Santo Antonio e em seguida a procissão a pé.

A parte social foi animada com a quadrilha da catequese, shows, bingo, comes e bebes, e muita diversão para toda família.

Santo Antonio

13/06/2012 11:55

 

Lisboa (RV) – Até quarta-feira, 13 de junho, feriado municipal em Lisboa e dia em que os católicos do mundo inteiro evocam Santo Antônio, os pequenos pães, acompanhados por uma oração destinada a abençoá-los, serão embrulhados em papel que leva o carimbo do Doutor da Igreja.

"Os principais compradores das dezenas de milhares de pães, 40 mil em alguns anos, são pessoas provenientes da capital portuguesa e arredores que depois consomem, guardam ou enviam para os emigrantes portugueses", explicou o frei José Silvestre.

As receitas revertem para a Obra da Imaculada Conceição e Santo Antônio, instituição presidida pelo religioso franciscano que se dedica à proteção de meninos e meninas em situação de risco.

A tradição do Pão de Santo Antônio, fundada numa “lenda” com “fundo verídico”, mantém a solidariedade de Fernando Martins de Bulhões, nascido em Lisboa no final do século XII e falecido em Pádua, atual Itália, no ano de 1231.

Santo Antônio, que “nunca deixava sem nada os pobres que iam bater à porta do convento”, um dia pegou todo o pão existente na despensa da comunidade religiosa e deu-o a um grupo de pedintes, recorda o frei José Silvestre.

Quando o cozinheiro se preparava para pôr a mesa reparou que o pão havia desaparecido, pelo que comunicou ao irmão Antônio o que julgava ter sido um roubo mas o santo pediu-lhe para ver melhor.

De regresso à despensa o cozinheiro verificou que os mantimentos estavam no seu lugar, e é neste acontecimento que se baseia a história que chega aos nossos dias, conta o responsável.

Hoje é comum assistir-se à devoção de tocar com o pão no quadro de Santo Antônio existente na igreja: "Há superstição” mas também há pessoas “em grande sofrimento” que abrem o seu coração e saem muito confortadas”, sublinha.

Santo Antônio é o padroeiro secundário de Portugal e principal da cidade de Lisboa, sendo também titular da Diocese de Portalegre-Castelo Branco, além de a sua memória ser liturgicamente assinalada nas dioceses de Santiago (Cabo Verde) e da Guiné-Bissau.

(Ecclesia/RB)
Fonte: Radio Vaticana

História da capela Santo Antonio

Texto extraído da apostila datilografada pela Professora D. Maria Diloca Ferraz Sangiorgi, datada do ano de 1962:

De qualquer lugar elevado de Morungaba, se pode ver duas capelinhas, uma bem distante da outra. Uma é a de São Benedito, na qual já conhecemos a sua história, e a outra é a de Santo Antonio. Ambas dão muito encanto às paisagens morungabenses, pois ficam situadas em locais elevados. Frequentemente há missas, ora em uma, ora noutra, e o tanger do único sino é ouvido por todos os fiéis (este fato é referente à época em que se tocava frequentemente o sino da capela).

A capela de Santo Antonio é a mais antiga, e foi construída por volta de 1.892, quando o farmacêutico ituano, Sr. José Benedito de Castro Ferraz comprou a chácara que, na época, pertencia ao Sr. Valentim Gesuato. O Seu Juca Benedito, como era conhecido, ali residiu com sua família enquanto aguardava a construção de sua nova casa. Por estes tempos, mais precisamente no ano de 1895, havia um largo, não muito pequeno, localizado ao lado de sua residência e também no mesmo terreno da chácara. No meio deste largo, havia uma cruz, que ninguém sabia dizer quem a tinha colocado lá.

Portanto, D. Elisa Ferraz, esposa do Sr. Juca, notou que frequentemente vários animais do pasto iam se esfregar nos braços da cruz. Muito devota, D. Elisa achou que a presença das cabras roçando naquela cruz era uma falta enorme de respeito com a nossa religião. Resolveu, então, fazer uma subscrição popular: desceu à povoação, angariou assinaturas, recebeu as contribuições do povo e a capela foi construída, embora modestamente. O Sr. Juca Benedito, em louvor a seu protetor, mandou buscar em São Paulo uma bela imagem de São Benedito, que foi posteriormente transferida para a Igreja Matriz. Por muitos anos ali se realizaram as festas em louvor ao glorioso São Benedito, que tempos depois passaram a ser realizadas onde hoje se encontra a atual capela de São Benedito. Vale lembrar que o São Benedito grande da capela onde se encontra até hoje, é a imagem legítima de Santo Antonio que foi pintada de preto e vestida como São Benedito, em meados da década de 1890. E a imagem menor de São Benedito, esta sim é a legítima, e se encontra na Igreja Matriz. Esta foi trazida tempos depois, de São Paulo.

Tempos mais tarde, o comerciante italiano Sr. Diogo Grinari, conhecido popularmente por Pedro Grandim, antigo morador de Morungaba, resolveu demolir a pequena capela de São Benedito e assim edificar uma bem maior no mesmo lugar, porém, não em louvor a São Benedito, mas em louvor a Santo Antonio, pelo fato, de na época, São Benedito já ter um espaço para a então futura construção de sua capela.

Como todos de sua família eram muito devotos de Santo Antonio, mandaram vir de Roma, na Itália, uma linda imagem do santo milagroso e casamenteiro, que até hoje lá se encontra. No dia treze de junho de cada ano realizam-se festas solenes em louvor ao grande taumaturgo de Lisboa.

Pesquisador: Felipe Rasmussen Consolin

Agosto de 2010.

Festa Santo Antonio 2012

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