Confissão/Reconciliação

Segundo o mandamento da Igreja, devemos nos confessar pelo menos  uma vez por ano, ou sempre que a nossa consciência exigir. A razão desta orientação nos vem de Jo 20,23: “Os pecados daqueles que vocês perdoarem, serão perdoados. Os pecados daqueles que vocês não perdoarem, não serão perdoados.”

Para uma boa Confissão

1º) EXAME DE CONSCIÊNCIA – Faça uma revisão de seus atos, atitudes e omissões em relação à:

a) Vida consigo mesmo – Você cultiva de maneira cristã sua inteligência, saúde, sexualidade,  liberdade, responsabilidade, dignidade humana?

b) Vida em família – Você está sendo um bom pai, boa mãe, bom filho? Bom marido, boa esposa? Como está o relacionamento entre vocês, em família?

c) Vida de trabalho – Você exerce o trabalho com honestidade e justiça? É justo com o chefe, com os colegas, com os subalternos? Ganha e gasta honestamente seu dinheiro? Se estuda é um estudante honesto, estudioso e correto?

d) Vida de Igreja – Você cultiva sua fé através da oração e do estudo da Palavra de Deus? Está assumindo valores evangélicos como verdade, justiça, fraternidade, dignidade humana? Você assume compromissos junto à sua Paróquia ou exige apenas “seus direitos”?

e) Vida na sociedade – Você acompanha os problemas de seu bairro, da sua cidade, de seu país? Procura engajar-se em movimentos e promoções em favor dos menos favorecidos? Usa os critérios evangélicos para a escolha de seus representantes na política? Tem consciência do valor de sua oração no processo social?

2º) ARREPENDIMENTO – Não basta ter conhecimento do pecado. É preciso estar arrependido de tê-lo cometido e nutrir no seu coração um profundo desejo de conversão e de mudança de vida. Após o ato de sincero arrependimento e desejo de ser perdoado, faça seu Ato de Contrição. O Ato de Contrição, decorado ou espontâneo, é a expressão desses sentimentos.

3º) ACUSAÇÃO DOS PECADOS – Apresente-se ao Confessor e acuse-se dos pecados cometidos por pensamentos, palavras e atos. Faça-o com clareza, dizendo primeiro os mais graves, depois os mais leves. Fale resumidamente, mas sem omitir o necessário. Lembre-se que não existe pecado sem querer. Os atos praticados ou omissões só são pecados se feitos de maneira proposital, livre e consciente.

4.º) PENITÊNCIA – A Penitência proposta pelo Confessor não deve ser vista como um castigo, mas como expressão de alegria e gratidão pelo perdão recebido, e como uma motivação a mais para assumir uma nova vida, na paz consigo mesmo, com Deus e com o próximo.

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